domingo, 24 de novembro de 2019

A CRISE ECONÔMICA E AS TAXAS DE DESEMPREGO NO BRASIL


                                      Alunos:  Daniel Rodrigues,                                                       Peterson Wallace,
                                                              Roger Souza,
                                                              Ruane Laisa,                                                        Stephany Soares,
                                                        Vanessa Santos.



Resumo 
  A crise econômica é o declínio da atividade econômica de um país,nela resulta o enfraquecimento das empresas,geralmente a crise econômica vem acompanhada após uma crise política
Com o aumento das taxas impostas pelo governo e a competitividade acirradas, as empresas. tomaram varias ações para se tornarem competitivas e se manterem no mercado de trabalho,com essas ações vem a redução de mão de obra,onde gera um efeito dominó, e com mais pessoas desempregadas,o consumo interno vai descaindo ,provocando o encarecimento dos produtos internos.

Abstract:
The economic crisis is the decline of the economic activity of a country, resulting in the weakening of companies, usually the economic crisis comes after a political crisis.
With rising government-imposed rates and fierce competitiveness, companies. They took several actions to become competitive and stay in the labor market, with these actions comes the reduction of labor, which generates a domino effect, and with more unemployed people, domestic consumption is falling, causing the increase of domestic products.

Palavras chaves:
Empreendedorismo,economia,desemprego

A crise econômica brasileira

A crise econômica brasileira vem desde 2008,após uma crise global,que foi uma das principais causas que afetou o mercado internacional,que passou a ter um agravamento em meio ao ano de 2014,trazendo varias conseqüências
O Brasil é um grande exportador de matéria prima,mais conhecidos por commodities ,cujo os presos são determinados pelo mercado internacional.
Com a crise global o valor dessa matéria prima caiu afetando as exportações brasileiras, e com isso o governo brasileiro adotou novos métodos para não serem tão abalados pela crise ,como a utilização de grandes bancos públicos para recuperar o crédito no país, oferecendo linhas e dando incentivos financeiros ,junto com orientações aos grandes bancos para que houvesse uma redução nas taxas de juros. Mas mesmo com as várias ações tomadas pelo governo para combater a crise não foram suficientes para estabilizar a economia.
Nesse período, o setor que mais sofreu no Brasil foi a indústria a capacidade de consumo das famílias caiu e as indústrias foram forçadas a realizarem demissões em grande quantidade.
Como a Petrobras, a Petrobras sofreu um forte abalo financeiro, após a revelação de um ato de corrupção, com isso a situação financeira dela piorou bastante, fazendo com que a Petrobras tivesse uma das maiores dívidas entre todas as petroleiras.
Nesse período de crise ocorre a Valorização Cambial.
A Valorização Cambial gera a queda de exportações e permite o crescimento de importações o que conseqüentemente trás o aumento da inflação.
Com esse crescimento de gastos, em 2016 o governo propôs o PEC 241 ou PEC do fim do mundo que teve como proposta congelar o crescimento de gastos públicos na área de educação e saúde, com a imposição de um limite máximo para esses gastos.

Desemprego
O desemprego veio atingindo parte da população brasileira repentinamente ,pegando a maioria de surpresa,trazendo varias conseqüências para a população,que com isso veio a diminuição do consumir,abaixando os índices do PIB no pais e levando as pessoas para as ruas,a fim de arrecadar de alguma forma renda para manter a família , muitos deles começam ingressam na carreira de  empreendedor


Taxas de desemprego no Brasil

No ano de 2014,o Brasil teve em media 6,7 milhões de desempregados,em 2015 a taxa média de desemprego subiu para 10 milhões, em 2016 a média foi de 11 milhões já em 2017 a média subiu para 13 milhões,em 2018 esse número chegou á 12,8 milhões, e de acordo com o IBGE a taxa de desocupação encerrada no trimestre de setembro de 2019 o Brasil tem 12,5 milhões de desocupados.
A maior parte desse aumento se deu no período de 2014 á 2016.
É fato que a crise econômica atual ajudou nesse aumento de desemprego no Brasil.

Empreendedorismo
Muitos brasileiros a fim de reverter essa situação resolvem criar um meio de arrecadar dinheiro, ou seja, ser o fundador do seu próprio negócio, virar um empreendedor, colocando as idéias em praticas para ter uma renda, seja ela como transportes de aplicativos, pequenas lojas, trabalhos domésticos, pequena empresa de lanches, dentre outros
A diferentes tipos de empreendedor, seja ele individual, coletivo, social ou corporativo, ser um empreendedor atualmente esta beneficiando cada vez mais os desempregados, que buscam uma nova qualidade de vida.

Conclusão
Vemos que o desemprego é caracterizado pela falta de trabalho remunerado, o que deixa famílias sem fonte de renda e incapazes de garantir o próprio sustento. O desemprego é um grave problema, pois resulta no aumento da fome, da criminalidade e da vida indigna para os cidadãos.
 



Referências:




Video:

https://youtu.be/j7IPxyKQE6o

A Amazônia e a Degradação Ambiental

A AMAZÔNIA E A DEGRADAÇÃO AMBIENTAL

Autores: Alexsandro Silva;
Caio Cesar;
Eduardo Santos;
Robson Farias;
Tiago Elias*;
Wallace Silva;
Wesley Pereira.
Orientador: Yuri Oliveira.


RESUMO
O Brasil vem assumindo uma posição de destaque frente à comunidade internacional: como um dos países com menos incentivos ao combate da degradação ambiental, principalmente no que diz respeito à Amazônia Brasileira. “Fake News”, disputas sociais e territoriais, aumento das queimadas e do desmatamento ilegal, tráfico de todos os tipos, corrupção, desvio de verbas públicas, descaso político, problemas de infraestrutura de rodovias e hidrelétricas, ataques incendiários, biopirataria e até homicídios são os fantasmas que aterrorizam a comunidade internacional e as populações nativas da maior floresta tropical do mundo, que detém a maior bacia hidrográfica do Planeta. Este trabalho tem como objetivo fazer um breve estudo sobre de que forma a degradação ambiental e a Amazônia se relacionam, quais medidas podem ser tomadas para minimizar seus danos e quem são os atores que estão à frente e atrás das cortinas dessa deplorável peça. A pesquisa foi feita com base em documentos e dados referentes à busca pelo entendimento do que está acontecendo e do que pode ser feito pela preservação da Amazônia.
Palavras-Chave: Amazônia. Degradação ambiental. Preservação.

ABSTRACT
Brazil has been taking a prominent position in the international community: as one of the countries with the least incentives to combat environmental degradation, especially with regard to the Brazilian Amazon. Fake News, social and territorial disputes, increased burning and illegal deforestation, trafficking of all kinds, corruption, embezzlement, political neglect, road and hydro infrastructure problems, arson attacks, biopiracy and even homicides are all the ghosts that terrorize the international community and the native populations of the world's largest rainforest, which holds the largest watershed on the planet. This research has as “point” make a brief study of how environmental degradation and the Amazon relate, what measures can be taken to minimize their damage, and who are the actors in front and behind the curtains of this deplorable play. The research was based on documents and data related to the search for understanding what is happening and what can be done for the preservation of the Amazon.
Keywords: Amazon. Environmental degradation. Preservation.

O aumento das queimadas, do desmatamento, dos crimes, das disputas sociais e do descaso político que prevalece ao redor de toda Região Amazônica vem sendo um dos assuntos mais preocupantes do século XXI, justificando, assim, a necessidade de se pesquisar e entender os motivos pelos quais essas atividades nunca se acabam. Com a finalidade de mostrar suas conseqüências e trazer soluções tangíveis que possam minimizar os danos causados por elas, elaboramos uma estrutura roteirizada de forma seqüencial em cinco tópicos: Amazônia: o que dizem os números; As disputas sociais na Região; Como as atividades criminosas se relacionam com a degradação ambiental; A Usina de Belo Monte, a BR-230 e o Dia do Fogo; e, por último, mas não menos importante: O que é “Fake” e o que é Fato.
O presente trabalho tem como metodologia a análise de dados contundentes a respeito do tema, além de promover a disparidade entre o que faz parte da realidade e o que é trazido de narrativas mentirosas.

1. Amazônia: o que dizem os números
Em meio a toda degradação social impulsionada pelos imensuráveis hectares de “fake news” em que a sociedade atual sofre, surge então o apelo popular pelo combate à  destruição de uma área que supera os cinco milhões de km2, contendo 60% do território do maior país da América Latina e abrangendo a maior produção de oxigênio do mundo, apesar, é claro, da mesma região, rica em flora e diversa em fauna, consumi-lo por completo. A Amazônia está freqüentemente envolvida nos debates geográficos no mundo inteiro, afinal, o Brasil, que detém a maior parte de suas terras, ousa em negligenciá-las.
Entre 1° de agosto de 2018 e 31 de julho deste ano, o desmatamento na Amazônia Legal, território da Floresta delimitado ao Brasil, cresceu pelo menos 29,5% desde a última análise. Além disso, o saldo de 9.762 km2 de área desmatada é o maior em onze anos, superado apenas pelos registros de 12.911 km2 desmatados no período 2007-2008. Um verdadeiro caos que só é possível acreditar quando nos deparamos com números factíveis e não com factóides, todos os dados são previamente filtrados do INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) e do IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia).
A Amazônia Brasileira continua em chamas e a atividade do Estado Brasileiro ainda permanece em estado de necessidade em prol do combate ao fogo e a coibição da fonte que o alimenta, já que enquanto a sociedade e os governos (federal, estadual e municipal) não se tocarem, a Região conviverá por mais tempos cinzas e menos espaços verdes.
Entre 1° de janeiro e 29 de agosto de 2019, o INPE detectou 45.256 focos de calor no bioma Amazônia, o maior já registrado desde 2010. Se somados os focos apontados em Propriedades Privadas (PP) com os focos em Áreas de Preservação Ambiental (APA), chega-se a um total de quase 40% dos números coletados, lembrando que é permitido queimadas e desmatamentos em PPs, desde que autorizados por entidade competente. Já as grandes áreas livres, mas protegidas por indígenas e grupos locais, mantiveram 6% dos focos, e as unidades de conservação (exceto APAs) registraram 7%. O cenário de degradação ambiental, sem sombra de dúvidas, seria terrível caso não houvesse a manutenção informal desses dois últimos analisados.

2. As disputas sociais na Região
No palco ambiental que sustenta e ao mesmo tempo desmonta a maior floresta tropical do mundo, são atores da “peça da degradação”: os indígenas e os povos tradicionais; os ruralistas e os latifundiários; os garimpeiros e os criminosos; e, por último, Estado e as organizações nacionais e internacionais.
“Confirmamos que houve as mortes dos índios isolados e o MPF (Ministério Público Federal) e a PF (Polícia Federal) estão investigando”, relatou em comunicado a assessoria de imprensa do MPF à Agência Amazônia Legal no ano de 2017. Nos autos da investigação foi comprovado envolvimento de dois fazendeiros como agentes do crime. Até quando as disputas sociais vão permanecer nessas terras?
O problema se resume em interesses na riqueza natural da Amazônia Legal. Se por um lado, ancestralmente, os indígenas vêem a Floresta como sua responsabilidade, por outro lado, economicamente, os fazendeiros precisam de área para pastar, plantar e colher o lucro, garantindo à população seus produtos agropecuários.
Além da disputa entre povos tradicionais e os ruralistas e latifundiários, também existe em toda essa “peça”, a atuação dos garimpeiros em explorar as terras amazônicas em busca de material de valor, fazendo jus à herança da história do mundo, quando nas Grandes Navegações, povos como os ibéricos invadiram as terras americanas em busca de pedras preciosas.
A crise social chegou em 2017 a marcar 977 pontos de conflitos de terra nos Estados do Amazonas e do Pará, relacionando-se ao redor de mais de noventa mil famílias e acarretando, em registro, sessenta e nove homicídios. E os envolvidos se resumem em trabalhadores rurais, povos tradicionais, garimpeiros, grileiros (criminosos que têm a função de registrar ilegalmente posse de terras públicas), além de agentes fiscais.
Monta-se um sistema dentro desta “peça”, onde Brasil e Organizações Internacionais não ficam de fora desses conflitos. Trazido desde os males de 2012 até a nossa plena atualidade, o descaso político pode ser observado desde Brasília até as regiões interioranas dos Estados que compõem a Amazônia Legal, e isto é lamentável. Ainda mais execrável é ver o Estado demonizar as populações tradicionais e a luta diária das ONGs (Organizações Não-Governamentais).
O resultado de todos esses atores somados à ignorância, ao despreparo e despreocupação da sociedade brasileira é a perpetuação do problema, subindo às alturas a dificuldade de solucioná-lo. Além de gerar outros problemas pontuais que permeiam essa “peça”: a estabilidade das atividades criminosas.

3. Como as Atividades Criminosas se relacionam com a Degradação Ambiental
Corrupção, biopirataria, formação de quadrilha, trabalho escravo, violência, grilagem, tráfico de todos os tipos e queimadas ilegais são alguns dos crimes registrados freqüentemente pelas autoridades locais. Há pequenas terras que foram ocupadas há décadas por famílias nativas da região, mas que ainda não foram regularizadas, além da falta de regulamentação do garimpo sustentável gerar a abertura perfeita para o garimpo clandestino, que por incontáveis vezes gerou conflitos com indígenas. Mas o que essas e outras atividades ilegais têm a ver com a degradação ambiental da Região?
Como em “O Rei Leão” (Disney, 1994), o personagem “Mufasa” explica a “Simba”, seu filho e futuro rei das Terras do Reino, que tudo pertence a um “Ciclo da Vida”, o qual está inserido desde as menores formigas até o maior dos antílopes. De certo modo, o sistema dessas atividades criminosas se mantém de forma semelhante, desde o nativo que procura terras para plantar, mas que não registra suas propriedades, até os políticos envolvidos em escândalos sobre desvios de verbas que se destinariam à manutenção dos programas de preservação da Amazônia. Esses desvios acabam por gerar pontas soltas na fiscalização da Floresta, que por sua vez acarreta no aumento do tráfico, de madeira, por exemplo. O tráfico de madeira acaba gerando fúria daqueles que batalham pela preservação (ONGs) e daqueles que vivem pela Amazônia (povos nativos), gerando conflitos. Os conflitos geram tragédias e as tragédias geram abalos internacionais, tais abalos acabam incomodando o Governo e o mesmo acaba demonizando todos: os nativos, as ONGs, a ONU (Organização das Nações Unidas) e a sociedade, que por fim, passa a olhar mais atentamente a todo o caos, e então o ciclo volta a girar.
Mas, enquanto todos os cidadãos de bem estão discutindo a Questão Amazônia, no mesmo momento, no Pará, por exemplo, um caminhão está chegando para levar a madeira contrabandeada até seu contratante, contribuindo para o aumento excessivo da possibilidade de destruição total da Floresta, podendo chegar a um estado de desertificação completa. O mais irônico é que o caminhoneiro utiliza do trajeto da BR-230 (Transamazônica) para escoar o produto clandestino.

4. A BR-230, a Usina de Belo Monte e o Dia do Fogo
Um projeto ambicioso montado em meados da década de 1970 proporcionaria, em tese, uma melhor integração do Norte ao resto do País, a BR-230 ou Transamazônica ainda está inacabada e faltando vários trechos a serem asfaltados, resultado de desvios e subtrações do dinheiro público destinado ao Projeto. A “Terra sem homens para homens sem terra” como cunhou o então Governo como lema ao programa, acabou sendo apontado como uma causa indireta do desmatamento brasileiro, além de ter havido isolamento dos seus trabalhadores que nem sequer se comunicavam com seus familiares.
Apesar das especulações em “desenvolvimento regional”, as obras acabaram por alimentar a doce obsessão de madeireiros que usaram as rodovias para desmatar mais áreas nas redondezas. Em contrapartida à atuação desses criminosos, várias unidades de conservação foram sendo instaladas ao longo do trajeto “transamazônico” em busca de reprimir tais crimes e promover atividades sustentáveis ao longo das florestas.
Em se tratando da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, na bacia do Rio Xingu, os primeiros estudos começam a ser feitos em 1975 e até hoje não agradam a comunidade ambientalista nacional e internacional e a população nativa da região.
Alteração do regime de escoamento do rio, redução do fluxo de água, prejuízo à fauna e flora local e a introdução de impactos socioeconômicos aos nativos da região são os pontos encabeçados por acadêmicos, geógrafos e ambientalistas. Além da possibilidade de inundação dos igarapés – cursos d’água amazônicos – Altamira e Ambé, afetando, por exemplo, o transporte fluvial de comunidades ribeirinhas e indígenas. A alteração da vazão do rio, em alta probabilidade, ocasionará na desestruturação do ciclo ecológico e dos regimes hidrológicos distintos do rio. Tais impactos, segundo o Painel de Especialistas do Estudo de Impacto Ambiental de Belo Monte, são acrescidos pela subestimação da população atingida e pela subestimação da área afetada.
Tráfico de mulheres e travestis, escravidão sexual e tráfico de drogas são três dos mais variados problemas que têm sofrido forte aumento nesta década, devido à má manutenção das políticas públicas e ao abandono da região por parte das autoridades locais, o que seria despejar gasolina em toda essa abominável fogueira.
Em se tratando de fogo, ocorreu nos dias 10 e 11 de agosto uma coordenada ação criminosa na BR-163, quando ruralistas e empresários organizaram o “Dia do Fogo”, o acordo era a montagem de um ataque incendiário ao longo da rodovia, o que irrefutavelmente de fato aconteceu. Apontamentos dos dados do INPE de agosto indicaram o crescimento altíssimo nos focos de incêndio nas cidades de Novo Progresso, Altamira e São Félix do Xingu – todas cortadas pela BR-163.
Segundo a polícia, os organizadores fizeram uma “vaquinha” para custear os gastos com combustível. Chegaram a contratar motoqueiros para espalhar o fogo nas entradas de terra da rodovia. Após a queima coordenada, 300% foi o percentual de aumento dos focos de incêndios durante aqueles dias de cinzas.

5O que é “Fake” e o que é Fato
São “fakes” as seguintes proposições disseminadas nas redes sociais: 1) A Região Amazônica (Norte do País, principalmente) possui cem mil ONGs enquanto no Nordeste não há uma sequer; 2) Em 2019 foi registrado o maior número de incêndios da história da Região; 3) A Amazônia, gradativamente, está sendo vendida a outros países; 4) ONGs são as maiores agentes de incêndios na Amazônia; e, 5) A Amazônia é o pulmão do mundo.
Os fatos relacionados a todos esses boatos são: 1) A Região Amazônica possui algo em torno de nove mil ONGs enquanto no Nordeste estão abrigadas pelo menos 44.300, segundo o IBGE 2016; 2) O maior número de incêndios em um único ano foi registrado em 2004, sendo 275.645 contra 57 mil até o mês de setembro deste ano; 3) A internacionalização nunca foi pauta no Congresso Nacional ou em Tratados internacionais oficiais, não há algum documento tramitado que promova tal projeto; 4) Os maiores agentes de incêndios se concentram nas atividades de Propriedade Privada (PP), em seguida em Áreas de Preservação Ambiental (APA); e, resolvendo a última “fake new”, a Amazônia é incapaz de ser o pulmão do mundo, já que a mesma consome 100% do oxigênio que produz.

Conclusão

Ao fim do trabalho e diante da análise dos números factíveis sobre a degradação da Amazônia, pode-se concluir que o desmatamento tende a persistir e ainda aumentar caso não haja a plena conscientização da população, o que aparentemente está se mostrando alcançável, além disso, também foi reconhecido o prejuízo a curto, médio e longo prazo caso haja a ampliação dessa destruição, que não vem de agora, mas, desde que o Brasil é Brasil.
Faz-se necessário, em urgência, o aumento da eficácia da fiscalização e coibição de atividades como grilagem e garimpos clandestinos, por exemplo. Pode ser feita a instauração de novas áreas em proteção ambiental, o aumento da coordenação de políticas públicas de Brasília até os municípios envolvidos. Para mais, deve ser incentivado o planejamento e manutenção do que nós, autores, denominamos de “Tripé da Sustentabilidade”, onde se promovem a produção agrícola sustentável de subsistência, os territórios estratégicos naturais da Floresta em devida proteção com estudos científicos bem aplicados, e, por fim, uma atividade agropecuária que respeite o limite da lei, de preferência seja aderida a de “baixo carbono”.
Sobre a fiscalização, a própria população nativa tradicional poderia se aplicar a fazê-la, com a ajuda de seringueiros, indígenas, ribeirinhos, etc. Todos devem se lançar nessa “peça” para garantir ao futuro que nossos filhos possam conhecer a Amazônia como realidade, não como um breve passado.

Referências
AMBIENTAL DA AMAZONIA, Instituto de Pesquisa. Atuação. Disponível em: https://ipam.org.br/atuacao/

AMBIENTAL DA AMAZONIA, Instituto de Pesquisa. DesmatamentoZero: como e por que chegar lá. Final. 11/2017. Disponível em: https://ipam.org.br/wp-content/uploads/2017/11/Desmatamento-zero-como-e-por-que-chegar-laFINAL.pdf
MARGARIDO, Helena. Grupos de Pesquisa. UNESP. 2009. Disponível em: https://www.fclar.unesp.br/Home/Pesquisa/GruposdePesquisa/NPPA/C.E_Helena_MargaridoMoreiraHelena-LASA.pdf
BOATOS, Org. 31 Fake News sobre a Amazônia. 01/09/2019. Disponível em: https://www.boatos.org/lista/31-fake-news-sobre-a-amazonia.html
G1, Globo. O que é fato ou fake sobre as queimadas na Amazônia. 22/08/2019. Disponível em: https://g1.globo.com/fato-ou-fake/noticia/2019/08/22/veja-o-que-e-fato-ou-fake-sobre-as-queimadas-na-amazonia.ghtml
NEWS, BBC. O que se sabe sobre o ‘dia do fogo’ momento-chave das queimadas na Amazônia. 27/08/2019. Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49453037
UOL, Folha do. Fazendeiros e empresários organizaram o dia do fogo apontam investigações. 10/2019. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/ambiente/2019/10/fazendeiros-e-empresarios-organizaram-dia-do-fogo-apontam-investigacoes.shtml
ESTADAO, opinião. Crimes na Amazônia. 03/09/2019 Disponível em: https://opiniao.estadao.com.br/noticias/notas-e-informacoes,crimes-na-amazonia,70002994003
AMAZONIA, portal. MP confirma massacre de índios isolados no Amazonas. 10/09/2017. Disponível em: http://portalamazonia.com/noticias/mp-confirma-massacre-de-indios-isolados-no-amazonas


LINK PARA O VÍDEO DISPONÍVEL EM: https://www.youtube.com/watch?v=WXZJOa0gDf4&t=324s

sábado, 23 de novembro de 2019

Fake News e seus impactos na sociedade contemporânea


Fake News e seus impactos na sociedade contemporânea 

Eduardo Costa, Ester Alakija, Rebeca Dantas, Tainá Silva, Tifany Barboza, Vanessa Carvalho e Viviane Santos.

RESUMO

Uma terceira Revolução Industrial está fluindo diante dos nossos olhos, trata-se da Era digital. Com a polarização da internet e das tecnologias de comunicação, criou-se um espaço onde ocorre a fluidez rápida e constante de informações, contudo neste mesmo cenário, as fake news encontraram um palco para atuar e propagar-se de modo viral, de tal modo, que passamos a tipificar a prática do compartilhamento de notícias falsas, só notando sua seriedade ao nos deparamos com suas consequências irremediáveis: são mentiras que matam, roubam e comprometem negativamente toda a humanidade. O presente trabalho é uma pesquisa de caráter bibliográfico, que visa analisar os impactos desencadeados pelas factoides e executar uma busca por meios efetivos de enfrentar este problema.
Palavras-chave: Fake News, Sociedade, Comunicação e Senso crítico.


ABSTRATC

A third Industrial Revolution is flowing before our eyes, this is the digital age. With the polarization of the internet and communication technologies, a space has been created where the rapid and constant flow of information occurs, but in this same scenario, fake news has found a stage to act and propagate in such a viral way. Which we come to typify the practice of sharing false news, only noting its seriousness when we face its irremediable consequences: they are lies that kill, steal and negatively compromise all humanity. The bibliographic research method was used to analyze the physical impacts by factoids and to perform a search for effective ways to deal with this problem.
Keywords: Fake News, Society, Communication and Critical Sense.



Como reflexo da necessidade humana de comunicar-se e interagir socialmente, iniciou-se a milênios de anos atrás a formação de grupos sociais. Isto posto, com o advento da internet, desenvolveram-se as condições necessárias para a formação de uma sociedade em rede, esboçadas, citando como exemplo, na criação do Facebook, Twitter e Whatsapp.
As redes sociais são palcos onde há a livre expressão, e pode-se criar, compartilhar e receber qualquer informação. No entanto, essa troca está sujeita a falhas, visto que quem as transmite pode ser influenciado pela sua própria compreensão da realidade, que em muitas ocasiões são falhas, ou até mesmo pela aspiração de alterar a percepção que o outro tem do mundo por intermédio de mentiras.
Nesse contexto, surgem as fake news, que podem ser veiculados por qualquer difusor de informações, mas que na internet, encontraram terreno fértil para difundir-se de modo rápido e viral. Assim, em um clique, dezenas e até mesmo centenas de pessoas podem ter acesso a um conteúdo de caráter duvidoso.
Segundo a ONU 51,2% da população mundial tem acesso à internet, e destas, 86% de acordo com um estudo feito pela Ipsos, afirmam já terem acreditado em notícias falsas. O fenômeno dos factoides está cada vez mais ativo a e os seus impactos na vida da população cada vez mais visíveis, os quais variam conforme a sociedade, cultura e política de cada região, mas que, no entanto, possuem consequências reais em qualquer grupo social.
A partir disso, surge o questionamento sobre a proporção que a veiculação de notícias falsas sem a checagem dos fatos e fontes pode ocasionar. Nesse cenário, o presente trabalho aborda o tema, fake news, com enfoque nos seus impactos na sociedade contemporânea.
O trabalho objetivou analisar as consequências das factoides na comunidade brasileira, que segundo dados de uma pesquisa divulgada pelo Instituto Ipsos, é a nação que mais acredita em notícias falsas no mundo. Buscou-se ainda explicar o processo psicológico por trás do ato de acreditar nas fake news; diferencia-las de cyberbullying e pós-verdades; e principalmente, desenvolver uma solução efetiva para o problema.



1- CONCEITO DE FAKE NEWS

Segundo o dicionário Merriam Webster a expressão Fake News, traduzida para o português como notícias falsas é utilizada desde o século XIX, na época para caracterizar boatos de grande circulação. No entanto, apesar do termo antigo, o fenômeno das Fake News é recente, datado do século XXI e caracterizado pela exploração das tecnologias e redes sociais (e.g.: Facebook/2004; Twitter/2006; Whatsapp/2009) para a disseminação de falsas informações que são publicadas como se fossem reais, objetivando legitimar um ponto de vista ou prejudicar uma pessoa, ou grupo.
Sobre as fake news Eugênio Bucci, professor titular da Universidade de São Paulo na Escola de Comunicação e Artes, em entrevista ao jornal “O Povo”, afirma:
"A fake news não é apenas uma notícia falsa, pois notícias falsas aparecem também na imprensa convencional, desde que ela existe. (...) Nós estamos diante de um fenômeno diferente, que poderia ser traduzido em português, com mais precisão, como sugere o professor Carlos Eduardo Lins da Silva, como notícia fraudulenta. (...). Isso quer dizer que a expressão fake news designa uma notícia fabricada com má intenção, que se vale do aspecto de uma notícia jornalística com o propósito de enganar o público”.




1.1- FATORES PSICOLÓGICOS POR TRÁS DA CRENÇA EM FAKE NEWS

Estudos feitos por pesquisadores do Instituto de Tecnologias de Massachusetts, em Cambridge, utilizando como referência a rede social Twitter para analisar quais informações apresentam maior alcance, constatou que as factoides espalham-se de modo muito mais exacerbado que notícias verdadeiras. E isso deve-se a um mecanismo psicológico por trás dos apelativos conteúdos. A convenção anual da Associação Americana de Psicologia, aponta o "Viés de confirmação” como a principal razão por trás da fé em inverdades. Tratar-se-ia de uma tendência a ignorar informações que desafiem crenças preexistentes, e a aceitar as que as confirmam.
Assim ao deparar-se com a abundância de informações presentas na internet, o leitor não seria capaz de determinar qual notícia seria real ou não, gerando um problema. Sobre isso, o historiador Leandro Karnal observou:
“A internet esgarçou e capitalizou a capacidade de acesso à informação. O lado positivo disso é que mais pessoas têm acesso à informação. O lado negativo disso é que mais pessoas têm acesso à informação”.
Isto é, embora seja benéfico à amplitude do alcance das informações, isso também possibilita com que mais pessoas desprovidas de senso crítico tenham acesso à mesma. Logo, a falta de senso crítico aliada ao viés de confirmação faz com que o leitor fique vulnerável a racionalizar em conjunto com a falsidade da factoide, facilitando a propagação de informações falsas e enganosas.



1.2- A DIFERENÇA ENTRE FAKE NEWS, CYBERBULLYING E PÓS-VERDADES.

Frequentemente o termo Fake News é utilizado para referir-se a qualquer espécie de conteúdo falso ou forma de abuso veiculado na internet. Contudo, é preciso definir que apesar de todos atuarem em território digital, existem inúmeras espécies de informações falsas que não necessariamente tratam-se de factoides, como o caso da pós-verdade e do cyberbullying.
Primeiramente, para divergi-los, devemos enumerar o conceito de cada um. As fake news tratam-se da divulgação de notícias fraudulentas, baseadas em informações ilegítimas e não condizentes com a realidade, motivadas pelo objetivo de causar comoção sobre determinado assunto através da manipulação do público. As pós-verdades, tratam-se da aceitação por parte do público de uma informação baseada em razões pessoais, sejam preferencias políticas, crenças religiosas, bagagem cultural, entre outros. O cyberbullying, também chamado de assédio virtual, é a prática de comportamentos visando hostilizar, difamar e insultar uma pessoa.
Tendo isto definido, pode-se agora listar os contrastes entre elas. Na relação fake news vs. pós-verdades tem-se inicialmente uma diferença entre os agentes de cada fenômeno. No primeiro, a ação parte do agente manipulador que gera a falsa notícia e no segundo da massa manipulada, que acredita em uma informação sem averiguá-la. Segundamente, as pós-verdades não se tratam necessariamente de uma mentira, tendo em vista que a informação não averiguada pode ser real, mas em uma negligência com a verdade, diferindo-se das fake news, que possuem como matéria-prima as inverdades. É importante destacar que apesar das diferenças, ambas podem estar conectadas, pois, as factoides podem perfeitamente dar origem uma pós-verdade. Citando como exemplo, o movimento antivacina, que é uma pós-verdade, mas que foi originado e disseminado por notícias falsas.
As fake news e o cyberbullying, divergem especialmente no alvo, enquanto nas fake news é mais generalizado, visando atingir um grupo ou assunto, no cyberbullying o é uma pessoa específica. Ao contrário da primeira, este não necessariamente trata-se de uma mentira disseminada sobre a vítima, pois pode vir sob a forma de intimidação através de insultos, compartilhamento de imagens ou historias constrangedoras…



2- OS IMPACTOS DAS FAKE NEWS.

Subvertendo o processo de criação de Isaac Newton, pode-se aplicar sua terceira lei na esfera social: toda ação, gera uma reação. Definindo que nesse contexto, a ação é referente ao compartilhamento das fake news, e a reação, aos impactos consequenciais produzidos por estas.
De acordo com uma pesquisa realizada pelo IBGE, 116 milhões de brasileiros acima de 10 anos tem acesso à internet e destes, 72% utilizam as redes sociais como sua principal fonte de notícias, as quais são os centrais veículos de disseminação dos factoides. Proporcionando, a probabilidade de mais pessoas serem atingidas pelas falsas notícias e por consequência, ocorrer um aumento da amplitude dos prejuízos gerados pelo problema, que se fundamenta essencialmente na propagação da desinformação na sociedade.
Entretanto, os transtornos não se limitam a isso, pois a desinformação quando somada a sentimentos como o medo e a ansiedade, podem tomar proporções gigantescas. Tornando assim, as fake news, um problema de ordem social, uma vez que afeta diretamente a vida de indivíduos e produz situações dignas de atenção.
No ano de 2014, após publicações em uma página no Facebook, que alertava a população sobre uma feiticeira que sequestrava crianças para realizar rituais, uma mãe casada de 33 anos, foi sequestrada e linchada por dezenas de pessoas na cidade do Guarujá, no estado de São Paulo. A vítima morreu dois dias depois e segundo a polícia, não havia nenhum caso de sequestro na cidade, não passando de uma factoide que se enquadra concretamente num caso de ameaça a segurança pública.
Ao promoverem ignorância, as falsas notícias podem também ser um risco à saúde da população. No ano de 2018, após um surto da febre-amarela, as fake news foram usadas como instrumento para alastrar a pós-verdade de que a vacina contra a doença poderia provocar o autismo e elevar os riscos de contrair meningite. De 1º de julho de 2017 até 28 de fevereiro de 2018, registraram-se no Brasil, 723 casos da doença, com 237 óbitos, as quais segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), poderiam ter sido evitadas de modo eficaz com a vacinação.
São estes, casos em que mentiras transmitidas sob a figura de fake news assumiram consequências graves e que infelizmente não estão restringidas a apenas estes eventos. Podendo caracterizar as fake news como um problema violento e que carece de soluções instantâneas.



2.1- SOLUÇÃO

O processo de disseminação das fake news é composta por um circuito, que se principia no agente manipulador, segue para a notícia falsa e finda na massa manipulada. Para combate-lo é preciso invalidar esse ciclo e para tal, é obrigatório a utilização de armas figurativas, entre elas, as leis e as tecnologias.
Inicialmente, faz-se necessária a proibição da transmissão de factoides, sob a ameaça de punição, em soma com o auxílio das tecnologias, que deve reduzir o alcance dos compartilhamentos e promover facilitadores para que os usuários denunciem ou identifiquem conteúdos falsos. O qual, foi o caso de redes sociais como o Facebook que passou a atuar de maneira protetiva, checando as informações, excluindo perfis que dentro dos padrões da empresa possam ser considerados instrumentos de divulgação de fake news, e criando um robô que reponde as denúncias dos usuários. Como o Whatsapp que limitou a quantidade de encaminhamentos de mensagens e firmou uma parceria com uma agência de checagem de notícias, utilizando inteligência artificial para eliminar factoides das redes de comunicação.
No entanto, apesar dessas abordagens serem proveitosas, elas possuem suas limitações. Não valendo o quão grandemente melhoremos as leis para prendermos os agentes manipuladores ou aprimoremos as tecnologias para deletar as fake news, pois estes, sempre encontrarão meios de adaptar-se e resistir.
Deste modo, a solução definitiva seria combater a massa manipulada. Julgando que, só existe alguém fabricando fake news por existir quem acredite, assim, se ninguém ou um número escasso de pessoas acreditarem, o interesse em fabrica-las declinaria. Por fim, a solução procederia da educação.
A resolução consistiria em executar uma revisão na educação tradicional. Acrescentaria-se a disciplina de alfabetização digital, para que as pessoas saibam como comportar-se no território online. Incorporada a um ensino que não torne os educandos repetidores de informação, mas pensadores críticos, que sejam aptos a notar se um conteúdo é duvidoso e de buscar dados de maior qualidade para fundamentar sua opinião.
Para tal reforma, a figura do professor seria a mais importante, visualizando que este é o principal responsável pelo ensino sobre a vida e a sociedade. Destarte, faz-se necessário o estímulo por parte desses aos alunos, através de atividades estudantis que propiciem a investigação e o exercício do senso crítico. Como igualmente, a iniciativa dos próprios alunos, que devem abandonar o comodismo de acolher uma informação e assumi-la como legítima sem verificar sua veracidade.



3- CONCLUSÃO

Nos últimos tempos, as fake news tornaram-se um assunto recorrente, no entanto, apesar de nos depararmos com o tema constantemente, nota-se uma normalização do assunto tratando-lhe com certa irrelevância. Tendo em vista os aspectos observados durante a elaboração do trabalho, pudemos analisar e concluir que a fake news é um problema real e de ordem social, pois afeta diretamente a vida da população. Assim, concluímos que ao contrário do pensamento comum, as factoides necessitam de uma solução urgente, pois não permanecem exclusivamente no território online, julgando que suas consequências ultrapassam as barreiras da tela de um aparelho tecnológico e influenciam vidas.
A partir daí, identificamos que a sustentação do fenômeno das fake news está localizado principalmente na ausência de senso crítico e nos perguntamos por qual razão, uma geração que possui acesso à educação gratuita, diversos conteúdos didáticos e a uma tecnologia que nos coloca a frente de qualquer geração anterior é vítima das fake news? Apesar de não conseguirmos enumerar justificativas, sabemos que independentemente da razão, podemos encontrar a resolução para tal, na educação. A qual nos prostramos, pois, está sempre se manifestando como um recurso para eliminar a maioria dos problemas presentes na nossa sociedade, inclusive os das fake news.
Diante disso, resta aos homens, injetar no cerne do problema doses de uma ensino que crie intelectuais. Apenas assim, solucionaremos o fenômeno mais atual e banal já enfrentado, e ao mesmo tempo, caminharemos para uma revolução na humanidade, que sem dúvidas virá através da educação.


4- REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CAMPOS, Lorraine Vilela. "O que são Fake News?"; Brasil Escola. Disponível em: https://brasilescola.uol.com.br/curiosidades/o-que-sao-fake-news.htm. Acesso em 17 de novembro de 2019.

PRADO, Ana. “A ciência explica por que caímos em fake news.”; Super Interessante. Disponível em: https://super.abril.com.br/blog/como-pessoas-funcionam/a-ciencia-explica-por-que-caimos-em-fake-news/. Acesso em 17 de novembro de 2019.
“Significado de pós-verdades.”; Significados. Disponível em: https://www.significados.com.br/pos-verdade/. Acesso em 17 de novembro de 2019.

DIANA, Daniela. “Cyberbullying”; Toda matéria. Disponível em: https://www.todamateria.com.br/cyberbullying/. Acesso em 17 de novembro de 2019.
“Conheça 5 fake news que tiveram consequências trágicas”; Hipercultura. Disponível em: https://www.hipercultura.com/fake-news-consequencias-tragicas/. Acesso em 17 de novembro de 2019.

BUCCI, Eugênio, Confira íntegra da entrevista com Eugênio Bucci. Jornal O Povo. Fortaleza. Disponível em:<https://www.opovo.com.br/jornal/dom/2018/01/confira-integra-da-Notícias-entrevista-com-eugenio-bucci.html>. Acesso em 17 de novembro de 2019.
















A EDUCAÇÃO E AS NOVAS TECNOLOGIAS

Cicera Marcia
 Liliane da Silva
Melissa Valeria
    Myckaelly Costa
Railane Santos
                 Orientador: Yuri Oliveira

Resumo

O presente artigo tem como proposito compreender a introdução das novas tecnologias na educação, e o seu contexto histórico. Tendo assim por objetivo averígua a cooperação de tais tecnologias para o aprendizado.  Mostrando a importância da tecnologia e comunicação dentro da educação, os desafios encarados por educadores e alunos, o progresso de ensino a distancia (EAD), e as adversidades existentes para sua implantação. E como e importante que os gestores e educadores vejam este processo como uma nova metodologia de ensino. Finalizando trazendo os pontos positivos e negativos que permeiam todo esse processo.

Palavras-chave: Educação, Tecnologia, Ensino, Alunos, Facilitação.

 Abstract

This article aims to understand the introduction of new technologies in education, and their historical context. Thus aiming to ascertain the cooperation of such technologies for learning. Thus showing the importance of technology and communication within education, the challenges faced by educators and students, the progress of distance learning (EAD), and the adversities that exist for its implementation. And how important it is that managers and educators see this process as a new teaching methodology. Finally bringing the positives and negatives that permeate this whole process.

Key Word: Education, Technology, Teaching, Students, Facilitation

  O século XXI tem sido marcado pelo desenvolvimento cada vez maior da tecnologia, com o consumo maior da informática, e da internet.  Atualmente esses recursos tecnológicos têm sido utilizados como ferramenta para o ensino e aprendizagem, no momento em que se fala em tecnologia, imediatamente já temos a convicção que seja computadores, celulares e tabletes; mas na realidade é algo mais além do que isso, então podemos dizer que é, uma união de atitudes, modos e procedimentos que nos seres humanos utilizamos em nossas ocupações.  Através disso podemos comprovar que a tecnologia sempre foi usada, desde o uso da madeira para os meios tecnológicos, segundo alguns estudiosos, como o filosofo Demerval Bruzzi. A realidade e que as tecnologia sempre existiu, desde os primórdios, quando o ser humano começou a criar recursos para facilitar a sua sobrevivência.
       
Na área educacional não foi diferente, a comprovação disso e o processo de ferramentas que foram criadas através do tempo, que serviu para o ensino aprendizagem dos alunos, o surgimento do quadro negro e outras tecnologias como o lápis, a calculadora, caneta esferográfica e várias outras até chegarem a utilizar a tecnologia como um meio de informação e comunicação. E com todas essas descobertas logo os alunos passaram a criar materiais e compartilhar pelos computadores e dispositivos móveis.  

 Com todos esses surgimentos, os docentes e professores criaram um meio de discussões e lugares para fala, e para facilita. Como exemplo a criação das provas online e grupos de redes sociais que também são palcos de ensino, esses espaços permitem que os alunos se expressem por diversas mídias como imagens, textos, vídeos. Que a tecnologia e indispensável para a educação isso já sabemos, pois a privação desse entendimento vem criando no mundo contemporâneo a mesma isenção que o analfabeto sofre no mundo da escrita. Sem esquecer que o educador tem que sempre esta disposta a se inovar, pois não resta duvidas que a utilização da comunicação online atenda ás novas necessidades dos alunos.

  Tecnologia no método de ensino e aprendizagem

 A metodologia de ensino e de grande importância, pois com ela os professores conseguem administrar e deixa suas aulas mais interativas e seus alunos cada vez mais entusiasmados. E com o avanço da tecnologia muitas escolas resolveram implantar novos métodos de ensino, a utilização da informática e da internet, deu o livre acesso e facilitação a estudantes a se comunicar e apresenta varias informação em apenas um único meio de acesso. Isso facilitou muito, até fora do ambiente escolar, à acessibilidade a conteúdos como pesquisas, videoaula que ajudar muito na hora dos estudos e muitas outras ferramentas que só contribuir para a construção do conhecimento, em qualquer lugar do mundo.

No aprendizado podem ser apresentadas diferentes teorias; inicial seria a de “behaviorismo” que garantir que o aprendizado uma troca de estímulos, essa teoria foi proposta por John B. Watson em meados do século XX, sendo a outra forma de aprendizado a “epistemologia genética” por Jean Piaget em meados do século XX, que diz que o aprendizado e uma combinação de estruturas inerentes de uma pessoa e uma interação dela com o objeto de estudo. O aprendizado não só uma repetição, mas também de um processo de construção e reconstrução, fazendo sempre o possível para cumprir as mudanças propostas.

Impactos e os seus desafios

São muitos os desafios encontrados com a chegada da tecnologia no sistema educacional, entre eles estão à apropriação dos educadores, o compromisso de está sempre dispostos a mudar e se atualizar, pois a tecnologia está em constante desenvolvimento. Já e evidente que não e mais possível controlar a rapidez da informação, que vem levando a educação e o conhecimento, onde antes era impossível chegar. Essas novas práticas tecnológicas vieram trazendo certo tipo de inquietação e um tipo de concepção errada de uma parcela grande das pessoas, que, não possa existir uma maneira diferente de se educar.

Novas metodologias foram criadas para a facilitação e a promoção do ensino com qualidade e rapidez, oferecendo mais fontes de pesquisas e formas diferentes de aplicar o conteúdo, não e diferente fora do meio escolar. Segundo pesquisas as ferramentas mais utilizadas foram do ambiente escolar são tecnológicas, alguns alunos afirmam que lá encontram todo apoio e descomplicação com conteúdos da internet, vídeos aulas e muito mais. Nem todos os educadores vêm com bons olhos todo esse livre acesso á toda essa facilidade, muitos acreditam que só as aulas explicativas sejam necessárias, não desmerecendo esses recursos que nos trouce e nós trazem resultados incríveis, mais a verdade que e necessário evoluir.

Que a união da tecnologia com a educação e um desafio isso já sabemos, e uma tarefa difícil que exige preparação e condição, pois a falta de estrutura também impede que essa evolução aconteça.  Com alunos cada vez mais conectados com a área digital e desconectados com a aula, educadores tem cada vez mais procurado  modificar algumas metodologias e maneiras para manter a curiosidade e atenção dos alunos.  Mais só isso não e necessário, não adianta só os professores procurar modificar suas formas de ensina se os alunos não procuram se policiar só os educadores não resolvem. Deixando claro que as novas tecnologias não tomam o lugar do professor, podem ate chegar a modificar algumas funções mais nunca o substitui.

Educação à distância

O EAD (ensino à distância) é um método de ensino educacional flexível, transmitido pela internet através de computadores, celulares, etc. Que Foi criado no século XVIII, no ano de 1728 em Boston Estados Unidos, pelo professor Calebe Philips. Segundo alguns estudos o primeiro curso relatado no Brasil, surgiu no ano de 1904, feito através de correspondência, mais em 19 de dezembro do ano de 2005 foi incluído oficialmente no decreto N° 5.622.

Esse método proporciona tanto para os professores quanto para os alunos, comodidade e inovação, pois os alunos e os professores não precisam estar no mesmo ambiente para ensinar e aprender. Diferente das aulas comuns que tem um horário específico para cada matéria, os alunos fazem seu próprio horário.

 O EAD foi só aprimorando ao longo do tempo, mas com o mesmo objetivo que é compartilhar conhecimento a todos em qualquer hora e graças à tecnologia temos acesso aos mesmos conteúdos que temos nas salas de aula, e quem sabe até mais. Hoje em dia o Brasil possui mais de dois milhões de pessoas inscritas nesse sistema. Vale ressalta que o diploma da EAD vale o mesmo do ensino convencional. Porém só se pode aprender se o aluno (a), realmente se interessar e, se dedicar totalmente, e se o professor for realmente capacitado.


Problemas para a implantação

 O avanço da tecnologia e a grande participação dentro de atividades diárias da educação trouxeram melhores formações de ensino para
 os alunos e aulas diversificadas para o melhor ensinamento. Contudo ainda é um assunto com muitos questionamentos direcionado ao custo preciso para a instalação desses equipamentos. (Não podendo especifica-los, pois cada escola tem uma base de funcionamento diferente), também a condição das escolas, a falta de preparação de alguns educadores e a carência de entendimento ao assunto em questão. Fatos também sobre escolas sem o espaço necessário, e dificuldades para conseguir os equipamentos. O posicionamento de alguns alunos e a imaginada questão de que os professores serão substituídos pelos novos equipamentos.

Com a devida ajuda dos professores interessados em aprimorar seus ensinos, e auxilia os seus alunos nessa nova fase, e com a ajuda dos mesmos para a facilitação da nova experiência e interesse, podendo assim deixar mais fácil à adaptação, começando por meios de tecnologias mais atuais como: (Seminários, projetos, atividades online). Assim podendo ir criando novas ideias, com menos custos e menos prioridade de espaços para  melhor experiência. E com isso respondendo cada vez mais perguntas, melhorando os meios de ensino, adaptando-se a nova atualidade e podendo conquistar espaço e confiança das pessoas, ganhando mais oportunidades nas escolas, com cada vez mais ideias para serem aprimoradas e levadas com certeza de soluções para outros pontos de instrução e educação, causando cada vez mais atrativo a eficácia e a diversidade no ensino com a tecnologia.

Benefícios trazidos por esse processo

Do ensino básico ao médio, a educação é uma área que se beneficia com processos tecnológicos e cada vez mais está conectada aos nossos dia-a-dia, alguns dos principais benefícios podemos destacar a melhoria na qualidade de ensino. Essa tecnologia traz possibilidades dos alunos se aproximarem um do outro e se interessa mais pela aula procurando mais informações sobre o assunto, a aula fica mais interessante na escola há vários alunos que desistir de estuda por conta que acham algumas aulas entediante e desnecessárias, mas com os avanços da tecnologia alguns começam a ver a aula mais interessante, e até estimula a busca pelo conhecimento.

 A facilitação e tão grande que alguns professores decidem fazer seus trabalhos utilizando diferentes plataformas, como o blog, até mesmo a plataforma do aplicativo Facebook como facilitação para a comunicação de trabalhos, provas-online sem a precisão de o aluno sair de casa. A produção de artigos já visando preparar seus alunos para uma futura carreira acadêmica, e sem falar que já estimula o aluno a ter contato com meios tecnológicos.   Esses benefícios citados a cima e muito importante para o ensino como também tornar as aulas mais interessantes, e provocam a curiosidade e concentração dos alunos, e melhora o rendimento, e auxilia os educadores a dinamizar as aulas e contribuem para o aproveitamento escolar extraclasse. E muito importante uma ferramenta como essa que dinamizar o processo de ensino aprendizagem, e aplicado de modo responsável e criativo, e traz diferentes benefícios para alunos e educadores.

Conclusão

Vivemos em um mundo globalizado, onde existir as mais diversas tecnologias para aperfeiçoar inúmeras áreas. A introdução da tecnologia no processo de ensino e aprendizagem e um período de transformação de mudanças e de quebra de padrões, e que ser for aplicada da maneira correta podem trazer benefícios para alunos e para toda uma gestão educacional. Mais para a inserção dos recursos tecnológicos acontecerem no ambiente escolar, e indispensável à colaboração tanto dos docentes quanto dos educadores. O aluno do século XXI e nato na aria digital, parece ter dons para lidar com meios tecnológicos, por isso e necessário que o sistema educacional intenda a importância de se adequar esse processo, pois tudo indicar que o rumo do ensino é a tecnologia.

Referência